Por vezes insistimos em separar razão e emoção, como se fossem obrigatoriamente conceitos totalmente diferentes que resultassem sempre em divergência. Em cada um de nós existe ambos, que são responsáveis pelo que somos, fazemos, nos tornamos...
Razão e emoção caminham separados?
O que sentimos nos faz buscar medidas racionais para tornar o emocional em algo real. Nossos sentimentos nos motivam a realizar cada uma de nossas ações. Escolhemos uma profissão por nos identificarmos com a área, e se não fizermos o que nos agrada ficamos cada vez mais infelizes. Nos mantemos perto de alguém porque sentimentos prazer em partilhar a sua companhia, e se estamos longe sofremos pela ausência e o mau humor nos abraça.
Cérebro e coração entram em conflito?
Brigam, fazem as pazes, brigam, fazem as pazes, brigam... E quando isso acontece sofremos e ficamos extremamente machucados. A indecisão que toma conta de nosso ser esgota as nossas energias, suga as nossas forças, destrói a nossa resistência. Esse conflito é o ponto em que razão e emoção tomam caminhos divergentes, apresentando-se em conceitos e contextos diferentes. Nos vemos obrigados a tomar uma decisão, e vivenciamos uma discórdia interna.
Como abrir mão de algo desejado quando há um sussurro racional e um grito emocional?
O cérebro é discreto, mas o coração é escandaloso...
(Ao autor da figura, os créditos pela imagem. Ficou perfeito!)
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