sábado, 23 de janeiro de 2016

Amor de fã... (Meu)



     No início da minha adolescência eu descobri o amor de fã. De fato, é um amor louco, sem explicação e puro. Não há a cobrança dos amores comuns, nem os corações intencionalmente partidos em brigas, discussões, desilusões e decepções.
      Quem me dera ter o coração preenchido somente por esse sentimento. Não havia outra coisa que me fizesse tão feliz como esse rosto. Era dela a voz que me alegrava, consolava e acalmava. Eu brigava com o mundo, mas no abraço das suas canções eu encontrava braços acolhedores, que aqueciam o meu coração anteriormente irado.
       Meu corpo, alma e coração eram Rihannistas em tempo integral, e o seu sorriso era o meu sorriso. É à Rihanna que devo boa parte do que sou hoje. Depois de oito anos, jamais deixei de amá-la, mas confesso que meu coração foi dividido ao longo do tempo e a parte que não a pertencia é hoje, a mais problemática. Não tenho mais doze anos de idade, mas ainda preciso da minha cantora. Meu amor é menos infantil, e por isso o meu riso é menos alegre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário